O Prémio Nobel da Química foi hoje anunciado: ele recompensa um dinamarquês e dois americanos pelo desenvolvimento da química do clique, uma engenhosa ferramenta para construir moléculas.
Os trabalhos deste trio na área da química do clique e da química dita bio-ortogonal ditaram esta recompensa.
Na área da química do clique os laureados simplificaram processos químicos complicados, em que blocos de construção molecular se encaixam de forma rápida e eficaz.
Um dentre eles, Barry Sharpless, de nacionalidade norte-americana, com 81 anos, torna-se, mesmo, na quinta pessoa a conseguir um segundo Prémio Nobel.
Em 2001 ele tinha conseguido este mesmo galardão na área dos seus trabalhos sobre a catálise assimétrica.
Sharpless e o dinamarquês Morten Meldal, de 58 anos, foram distinguidos, agora, precisamente, na dita “química do clique”, uma nova forma de desenvolvimento de tratamentos farmaceuticos, de sequenciar o DNA ou de criar novos materiais.
Por seu lado a norte-americana Carloyn Bertozzi, de 55 anos foi recompensada pelo seu trabalho na invenção da química bio-ortogonal, uma reacção química que pode ser observada num organismo vivo, mas sem o perturbar nem alterar a sua natureza química.