Os primeiros resultados provisórios das eleições gerais de 24 de Agosto foram divulgados pelo porta-voz da CNE quando passavam 51 minutos da meia noite.
Quanto estão contabilizados pouco mais de um terço dos votos nas eleições gerais, o MPLA segue em frente, com 60,65%, segundo os primeiros resultados provisórios anunciados às 00h51, desta quinta-feira, pelo porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Lucas Quilundo. A UNITA surge em segundo com 33,85%, quando estavam escrutinados 33,16% dos votos validados, de acordo com a declaração do porta-voz da CNE, transmitida em directo pela TPA.
A CASA-CE, terceira maior força parlamentar na 4.ª legislatura, é relegada para sexto lugar nos resultados provisórios. O PRS surge em terceiro com 1,45%, a FNLA em quarto com 1,28% e o Partido Humanista de Florbela Malaquias em quinto com 1,05%. A APN vai em sétimo lugar com 0,51% e o P-Njango surge em último com 0,48%.
Oito partidos concorreram às eleições gerais de 24 de Agosto.
João Lourenço, Presidente da República e cabeça da lista do MPLA, votou às 08h03, na Mesa 5 da Assembleia de Voto 105, instalada na Universidade Lusíada, em Luanda. Meia hora depois, votou Adalberto da Costa Júnior, candidato e presidente da UNITA, na Assembleia de Voto 805, em Talatona.
Para assegurar a votação em todo o território nacional estão referenciadas 13.248 assembleias de voto, que correspondem a 26.488 mesas, e estão registados 14.399 milhões de eleitores.
Os eleitores inscritos, cerca de 33% estão agregados à província de Luanda, sendo 65,3% no restante território nacional e 1,7% na diáspora, que vota pela primeira vez nas eleições.
O número de assembleias de voto por província tem a ver com o número de eleitores registados e com a extensão territorial. Luanda liderou com 2.055 assembleias, seguindo-se a Huíla, 1.457 e o Huambo, 1.051. As províncias com menos assembleias foram o Namibe, 314, Cuanza Norte, 317 e Bengo, 330. Em 2017, nas anteriores eleições, votaram 7.061.131 cidadãos.
Na diáspora estão registados 26.560 eleitores, divididos por 24 assembleias de voto e 45 mesas, sendo que Portugal lidera com 7.748 inscrições, seguindo-se a Namíbia com 2.487 eleitores.