Ao abrir a campanha eleitoral do MPLA, enquanto partido no poder, o Presidente João Lourenço afirmou que a sua “entrada em campo com a camisola número 8, marcava a verdadeira disputa eleitoral”.
Na cidade do Sumbe desde a tarde desta terça-feira, o líder do partido dos “camaradas” aproveitou a ocasião para acções de sensibilização e mobilização do eleitorado, promover os eixos prioritários constantes do programa de Governo do MPLA para o quinquénio 2022-2027.
A falar para um número considerável de militantes, o Presidente João Lourenço, garantiu que o MPLA, depois de ter trago a independência ao país, é o único partido com coragem de combater a corrupção, situação que jamais seria possível caso os seus concorrentes estivessem no poder.
Não obstante a reclamação dos cidadãos do Sumbe em relação a falta de estradas condignas e a poeira acentuada que invade anualmente a capital daquela cidade, o líder dos camaradas apontou a província do Cuanza Sul como estando num ponto estratégico. Por este facto, enumerou algumas obras de requalificação de estradas em curso e já executadas como ganho para aqueles cidadãos, que podem voltar a confiar no MPLA que vai prestar maior atenção as vias rodoviárias desta província.
Tal como aconteceu nos anteriores comícios do MPLA, o líder do MPLA deixou recados aos seus opositores e apelou aos eleitores angolanos a não votar na oposição por não terem capacidade de governar Angola.
Embora apelou o voto no seu partido, o Presidente João Lourenço, reconheceu que para vencer as eleições o MPLA terá que trabalhar muito para conquistar a simpatia do eleitorado, muitos deles, desavindos com o partido no poder.
Entretanto, em resposta ao pedido do líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que nos últimos tempos tem solicitado ao seu mais directo concorrente um debate público, o Presidente João Lourenço respondeu: “Debates não trazem comida na mesa. Nós estamos preocupados com o país, com o povo, com aquilo que falta ao povo, portanto, de nada adianta perder tempo em debates. Pensemos em coisas mais sérias”.
REFORMA DO ESTADO
Neste capitulo, o MPLA, indica o seu manifesto eleitoral, pretende consolidar o Estado Democrático e de Direito, prosseguir a reforma do Estado e combater a corrupção e a impunidade; promover o desenvolvimento equilibrado e harmonioso do território, a descentralização e desconcentração da administração pública, a municipalização e a implementação das autarquias locais. Nesta ordem, os “camaradas” vão promover, em caso de vitória, o desenvolvimento do capital humano, ampliando o acesso aos serviços de saúde, ao conhecimento e habilidades técnicas e científicas, promover a cultura e o desporto e estimular o empreendedorismo e a inovação.
Estão apostados em reduzir as desigualdades sociais,, erradicar a fome e a pobreza extrema, promovendo a igualdade do género e solucionando os desafios multidimensionais e transversais à elevação da qualidade de vida das populações. O MPLA garante modernizar e tornar mais eficiente as infra-estruturas do país e preservar o ambiente, assegurando a diversificação da económica sustentável, inclusiva e liderada pelo sector privado.