A porta do bar em Oslo, frequentado pela comunidade LGBT e palco de um atentado em que morreram duas pessoas, encheu-se de bandeiras com as cores do arco-íris, que os populares depositaram, juntamente com flores e outros objectos, em homenagem às vítimas. O tiroteio fez ainda 21 feridos, dos quais dez em estado grave.
O local do atentado recebeu a visita do príncipe herdeiro da Noruega, Haakon, que falou da importância de mostrar os valores pelos quais o país é conhecido: “É importante defender quem somos. A Noruega é um país onde é permitido amarmos quem quisermos e estarmos com quem quisermos. É algo que deveria ter sido assinalado hoje, mas não desta forma. Assim vemos por nós próprios a importância de defender os nossos direitos e nossos valores”, disse à chegada ao local.
“É importante defender quem somos. A Noruega é um país onde é permitido amarmos quem quisermos e estarmos com quem quisermos”., Haakon, Príncipe herdeiro da Noruega.
A polícia está a privilegiar a pista do terrorismo islamita, depois de ter detido um homem na casa dos 40 anos, norueguês de origem iraniana, já conhecido da polícia por infrações menores. O desfile do “orgulho LGBT” previsto para este sábado foi cancelado, por recomendação das autoridades, tal como todos os eventos relacionados.