Os embaixadores africanos acreditados em Marrocos elogiaram, domingo em Rabat, a política de imigração adoptada pelo Reino, sob a sábia liderança do Rei Mohammed VI, e manifestaram a sua total disponibilidade para colaborar com as autoridades marroquinas neste domínio.
Fonte oficial referiu que o decano do corpo diplomático e embaixador dos Camarões em Marrocos, Mouhamadou Youssifou, indicou que o grupo africano “aprecia muito o gesto de Sua Excelência o Rei Mohammed VI para o enquadramento dos migrantes em Marrocos”, lembrando a iniciativa de regularização, lançada em 2013 graças ao gesto magnânimo do Rei em favor dos migrantes irregulares no Reino.
“Esta política migratória de Marrocos valeu ao Rei a sua nomeação como Líder da Migração em África pela União Africana (UA)”, apontou o diplomata em comunicado no final de um encontro sobre a questão migratória entre funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Africana e Marroquinos que vivem no estrangeiro e o Ministério do Interior e os embaixadores e representantes do corpo diplomático africano acreditado em Marrocos.
Prontidão e coordenação de acções
O decano dos embaixadores acreditados em Marrocos, depois de condenar o assalto dos imigrantes clandestinos em Nador, Youssifou observou que os diplomatas africanos estão, como no passado, ao lado das autoridades marroquinas para pôr fim a esta situação.
Afirmando que “estamos, como no passado, do lado das autoridades marroquinas para pôr fim a esta situação que não honra os nossos países e que não honra África em geral”, e observado que “estamos prontos para acompanhar o Rei Mohammed VI para encontrar uma solução duradoura para a questão da imigração”, indicou que o corpo diplomático africano está pronto para trabalhar com Marrocos para criar uma sinergia de acções com os países africanos.
Na mesma ocasião, o embaixador da República do Chade em Marrocos, Mahamat Abdel Rassoul, saudou a política migratória do Rei, recordando que o Soberano deu as suas altas instruções para proteger todos os estrangeiros e migrantes que trabalham, estudam e vivem em Marrocos.
“Vivemos em Marrocos e sabemos como os irmãos marroquinos conduzem a sua política para com os nossos estudantes, os nossos emigrantes e os nossos trabalhadores do Reino”, apontou, defendendo ainda que a UA confiou ao Soberano a gestão dos “muito pertinentes e sensíveis” da migração.
Referiu-se também à determinação do seu país em ajudar Marrocos a colocar em prática a visão real de fazer da cooperação Sul-Sul a base da unidade africana.
Na mesma ordem de ideias, Sylver Aboubakar Minko-Mi-Nseme, embaixador da República do Gabão, salientou que o seu país incentiva a política migratória preconizada pelo Governo marroquino sob a alta inspiração do Rei Mohammed VI.
“Trabalhamos com as autoridades marroquinas para conscientizar os nossos cidadãos de que Marrocos está apenas protegendo seu território e que a imigração ilegal não pode ser incentivada”, completou.
Também interveio Mohamed Mahamoud Ben Labbat, embaixador do Mali em Rabat, elogiando a política migratória de Marrocos e a sua liderança.
Já o ministro conselheiro da Embaixada da União das Comores em Marrocos, Housni Mohamed Abdou, sublinhou que o Rei Mohammed VI está a trabalhar para perpetuar a política de abertura do Reino e tornar Marrocos uma terra acolhedora, salientando que um número significativo de subsaarianos estudam, trabalham e vivem no Reino.
“Estamos dispostos a colaborar com as autoridades marroquinas”, indicou Mohamed Abdou, reiterando a solidariedade do seu país com a política migratória marroquina.