Reforçar a aliança contra a Rússia e diversificar as formas de fazer pressão sobre o executivo de Vladimir Putin, perante a guerra movida por Moscovo na Ucrânia: é essa a missão comum dos líderes dos sete países mais industrializados do mundo.
Segundo uma fonte próxima do presidente norte-americano Joe Biden, o ouro é a próxima arma do ocidente. Na cimeira do G7, que começa este domingo na estância alpina de Garmisch-Partenkirchen, na Alemanha, os líderes vão tentar chegar a acordo sobre um embargo às importações de ouro russo.
Como é costume sempre que há reuniões do G7, muitas pessoas saíram às ruas em protesto. Pedem uma política mais eficaz na luta pela defesa do ambiente e contra as alterações climáticas. Cerca de quatro mil pessoas juntaram-se às manifestações na cidade de Munique, vizinha da estância onde decorre a cimeira – um número muito abaixo das 20 mil pessoas previstas.
Wolfgang Schulz, manifestante, diz que “aquilo que o G7 está a planear não vai no interesse do clima nem das pessoas. Fazem propaganda de guerra e estão a tentar integrar outros países nesta ideologia e nesta estratégia, por isso estão a protestar”.
Ativistas da Greenpeace escalaram a montanha Waxenstein e colocaram um gigantesco sinal da paz feito com tochas. A mensagem: Quem quer paz tem de deixar os combustíveis fósseis.
Também uma rampa de saltos de esqui serviu de tela à projeção de uma imagem com os rostos dos sete líderes e uma mensagem: é tempo de passar à acção.