Também estão aptos a receber a quarta dose profissionais de saúde acima dos 18 anos
1,5 milhão de pessoas se tornam aptas a receber mais uma dose da vacina contra covid-19
Há atrasos na imunização de alguns grupos na capital
Adultos acima dos 50 anos e profissionais da saúde acima de 18 anos já podem receber a segunda dose de reforço da vacina contra covid-19 nesta segunda-feira (6), na cidade de São Paulo.
A capital paulista aumentou o público-alvo após uma nova recomendação do Ministério da Saúde, que publicou uma nota técnica no último sábado (4). No total, são 1,5 milhão de moradores da metrópole aptos a receber o imunizante: 942,8 mil adultos entre 50 e 60 anos e 600 mil profissionais de saúde maiores de 18 anos.
As doses serão aplicadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e AMA/UBS Integradas. O período é das 7h às 19h. Já os megapostos e drive-thrus funcionam das 8h às 17h. Para receber o reforço, é preciso comprovar que recebeu a terceira dose há pelo menos quatro meses.
No dia 19 de maio, a Prefeitura de São Paulo enviou um ofício ao Ministério da Saúde pedindo autorização para vacinar com a segunda dose de reforço esses grupos, além de aplicar a terceira dose em adolescentes de 12 a 17 anos.
Os mais jovens puderam receber o reforço a partir do dia 30 de maio. Até o último sábado (4), só 8,4% deste público buscou os postos para receber o reforço.
Para o restante do estado, a expectativa é que as doses necessárias para atender os grupos com a segunda dose de reforço sejam distribuídas a partir desta segunda-feira, segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn.
Vacinação na cidade de São Paulo
Enquanto isso, na capital, a vacinação desacelera. Até a última quinta-feira (2), mais de 242,3 mil crianças, entre 5 e 11 anos, não haviam recebido a segunda dose da vacina contra a covid-19. No total, 66,6% deste público estava com a imunização completa.
Somando todos os públicos, 677 mil pessoas estavam com a segunda dose da vacina atrasada na capital paulista até quinta à noite, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, 2,7 milhões de pessoas contempladas no público-alvo da primeira dose de reforço ainda não procuraram um posto.