As reformas legislativas e de infra-estruturas no sector diamantífero em Angola alavancam o crescimento da indústria e impulsionam a atracção de novos investimentos, afirmou na segunda-feira, em Dubai (Emirados Árabes Unidos), o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.
O governante, que falava na cerimónia de abertura do Fórum Diamantes Dubai, precisou que as reformas visam ainda melhorar significativamente a capacidade de produção de diamantes no país, permitindo o processamento e polimento, além da exportação de diamantes ásperos e atracção de mais investimentos com as empresas do Emirados Árabes Unidos.
“Estamos a convidar grandes empresas com potencial de investimento para investir no setor de mineração e fazer Angola sua casa prioritária”, ressaltou.
Na ocasião, o governante fez saber que, apesar da crise da Covid-19, a Bolsa Angolana de Diamantes será criada e inaugurada este ano na capital Luanda.
Indicou que o principal objetivo da Bolsa de Diamantes de Angola é fornecer uma plataforma neutra que canalize um fluxo regular de diamantes, suportado por infraestruturas e sistemas de segurança de classe mundial.
Neste sentido, apontou, a SODIAM será também responsável por assegurar o funcionamento e supervisão de todas as transacções da Bolsa de Diamantes Angolana.
Noventa por cento dos diamantes ásperos produzidos em Angola são exportados para os Emirados Árabes Unidos (EAU), o que exige, segundo o ministro, uma maior cooperação entre os dois países.
A referida percentagem de exportação, resultante dos últimos dois anos, acrescentou, demonstra “a necessidade de afirmação de uma contínua parceria e cooperação, tendo em conta os vários sectores como petróleo e gás, mineração, comércio e investimento, energia, defesa, transporte, agricultura, bancos, telecomunicações, finanças e impostos”.