O líder da Renamo, principal partido da oposição moçambicana, Ossufo Momade, diz que o recrudescer do terrorismo na região norte do país, com os ataques a chegarem a Niassa, resulta de lacunas na inteligência.
Momade critica a inoperância dos serviços secretos, referindo que estes falharam na prevenção do terrorismo.
Ele lamenta a falta de resultados no combate ao terrorismo, que iniciou em 2017, e volta a criticar o facto de o governo não ter consultado os órgãos de soberania para que tropas estrangeiras viessem apoiar o país no combate a este mal.
Quem também alinha no mesmo diapasão é Lutero Simango, o recém-eleito presidente do MDM, que considera ser urgente o apoio à população afectada no regresso às zonas de origem.
Simango diz também que os raptos são outra ameaça à segurança dos moçambicanos.
O analista político Gilder Aníbal, os pronunciamentos dos líderes da oposição enquadram-se na vigilância ao Governo, mas julga que as Forças de Defesa e Segurança estão a registar progresso no combate ao terrorismo.
A fuga dos terroristas para Niassa, diz, está enquadrada nas baixas que vem tendo em Cabo Delgado.