Presidente do BD, Filomeno Vieira Lopes, condena atitude da direcção da CASA-CE em manter suspensão dos subsídios do partido e adverte para «risco» jurídico. Domingos Mussunda, secretário nacional da coligação, defende que organização «não pode sustentar» partidos alheios.
O Bloco Democrático (BD) poderá recorrer ao tribunal caso a Convergência Ampla para Salvação de Angola (CASA-CE) não recue da decisão de suspender os subsídios a que o partido tem direito, no quadro da sua participação nas eleições gerais de 2017, adverte Filomeno Vieira Lopes, presidente do partido.
Em exclusivo ao Novo Jornal, o político admite que, com o corte na entrega dos subsídios ao BD por parte do Colégio Presidencial da CASA-CE, a gestão do partido tem sido feita com “muitas dificuldades”.
“Tem havido um esforço individual dos membros do Bloco. Temos de nos restringir ao mínimo. O partido tem compromissos, e há compromisso legal. O partido tem de ter reuniões a nível dos estatutos, há uma funcionalidade permanente do partido, mas estamos a fazer com esforços mínimos”, sublinha Filomeno Vieira Lopes, que, entre outras coisas, informa já terem endereçado uma missiva à direcção da coligação, no a fim de se dirimir a situação, mas que não obtive uma resposta oficial, embora tenham recebido uma “comunicação verbal” da Comissão de Auditoria e Disciplina da CASA-CE, que confirmou que a suspensão do BD da organização era nula.