O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, reafirmou, este domingo, que o Executivo prossegue com o combate à corrupção para responsabilizar judicialmente os corruptos e incutir uma consciência de melhor servir o país.
De acordo com o governante, este combate serve ainda para proteger as riquezas nacionais, na perspectiva de se resgatar a autoridade das instituições, a ordem social, a moral e a ética em Angola.
Francisco Furtado discursava na Reunião do Comité de Ministros da Defesa da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL).
Explicou que o encontro serve para analisar a situação de segurança da sub-região, tendo em conta a situação política e de segurança das Repúblicas Democrática do Congo (RDC) e Centro Africana (RCA), Burundi e do Sudão do Sul.
Deu a conhecer que o Executivo desenvolve acções estruturantes, focadas na diversificação da economia, atracção de investimento e produção interna de bens de consumo.
“O Executivo angolano está empenhado na empregabilidade, criando mais postos de trabalho nos sectores da saúde e educação para absorver mais jovens e valorizar o capital humano”, resumiu.
Caracterizou as relações com os países vizinhos de amistosas e de boa vizinhança, onde impera os encontros bilaterais ou multilaterais, dependendo da situação em concreto.
Referiu que neste domínio existem mecanismos e equipas para analisarem soluções aos diversos assuntos de interesse comum.
Apontou o combate à migração e ao crime organizado, como os mais abrangentes por ser promoverem a manutenção de um clima de paz e estabilidade ao longo das fronteiras comuns.
Covid-19
Por outro lado, confirmou que, até ao momento, o país registou 65 mil e 139 casos de Covid-19 e mil e 763 óbitos, perfazendo uma taxa de letalidade de 2,7 por cento
Realçou que foram recuperados 63 mil e 180 cidadãos, sendo o mês de Novembro o que teve maior número de recuperados, com um total de 09 mil 840 doentes.
Informou que Angola possui apenas mil 959 casos activos e destes 168 estão internados nos hospitais e os restantes são assintomáticos.
Vacinação
Francisco Furtado anunciou que o país já vacinou mais de 09 milhões de pessoas, destas cerca de três milhões com a dose completa, correspondendo uma cobertura de 18, 63 por da população com idade igual ou superior a 18 anos de idade.
Sublinhou que encontram-se em pleno funcionamento, actualmente, 73 postos de vacinação de alto rendimento que vai imunizar, sem citar datas, 15,7 milhões de pessoas legíveis até ao momento.
Referiu que desde Março último, Angola adquiriu “mais 9 474 750 doses e recebido mais de 5 000 000 de doses em doações de alguns países, no âmbito da Covax ou unilateral.
Disse que o país, até ao final do ano, espera receber mais de sete milhões e 500 de doses e receber mais de 32 milhões de vacinas até o primeiro trimestre de 2022.
Lembrou que devido ao surgimento na região austral de uma nova variante, denominada omicron, o Executivo decidiu suspender as ligações aéreas com a Namíbia, Botswana, Zimbabwe, Eswatini, Lesotho, Tanzânia e África do Sul.
Neste momento Angola preside a CIRGL e fazem parte desta organização países como a RCA, RDC, Uganda, Quénia, Burundi, Ruanda, República do Congo, Sudão do Sul, Zâmbia, entre outros.