Angola conta com 28 projetos de ouro licenciados, estando 20 em fase de prospeção e os restantes já com títulos de exploração, “mas apenas dois iniciaram a produção e comercialização em pequena escala”, anunciou hoje fonte oficial.
Os dados foram transmitidos pelo ministro dos Recursos Mineiras, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, sublinhando que o país engloba um território cuja geologia é favorável à ocorrência de diversos minerais.
Segundo o governante, que falava na abertura do “1.º Seminário sobre a Mineração de Ouro em Angola”, que decorre na província da Huíla, sul de Angola, o órgão que dirige tem trabalhado na implementação e dinamização de projetos de ouro.
“Perspetivando desenvolver a sua importante e diversificada cadeia produtiva, visando tornar realísticas as metas estabelecidas que, no entanto, se encontram aquém do previsto”, assumiu o ministro angolano.
Fazer um ponto de situação de cada projeto mineiro de acordo com os respetivos estágios de desenvolvimento, perspetivas para o desenvolvimento da produção industrial, procedimentos a adotar para a comercialização de ouro e a situação do garimpo são os objetivos “prioritários” desta iniciativa.
Diamantino Pedro Azevedo considerou também que a ocasião “é propícia” para se estudar formas para melhorar o “desempenho e eficiência que venham, num futuro próximo, alterar positivamente os dados estatísticos existentes, aumentando a produção”.
“Como fruto das suas enormes possibilidades de ocorrências nas mais distintas formações geológicas, Angola procura ocupar um lugar na lista dos países produtores de ouro em África”, assinalou.
Com o início da produção industrial de ouro em Angola, em 2019, considerado pelo ministro como um “facto muito positivo”, abriu-se “uma nova era suportada pelo novo modelo de governação do setor mineiro que prioriza os desenvolvimentos das cadeias de valor”.