“Pele Escura – da periferia para o centro” é o mais recente trabalho da realizadora Graça Castanheira. O filme, que partiu de uma ideia de Kalaf Epalanga, mostra-nos a viagem que seis amigos afro-descendentes fazem desde a periferia até ao centro da capital portuguesa, mais concretamente até ao Centro Cultural de Belém (CCB), onde vão assistir à exibição de um filme.
Foi precisamente no CCB que, recentemente, aconteceu a primeira apresentação pública de “Pele Escura – da periferia para o centro”.
O filme, de 15 minutos, foi apresentado seis vezes no grande auditório do CCB, no mesmo dia, e cada projecção foi seguida de conversas sobre racismo e pós-colonialismo, moderadas por Angella Graça, onde, além do público, participaram Graça Castanheira, Meirinho Mendes, Diogo Ramada Curto, Manuel Dias dos santos, Paula Cardoso, Karina Carvalho, Selma Uamusse, Zia Soares, Ricardo Bak Gordon e António Brito Gomes.
A intenção política de fazer “Pele Escura – da periferia para o centro” e a importância do empoderamento das diferentes comunidades, estão os temas que a realizadora Graça Castanheira abordou na conversa com a RFI.