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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Agostinho Neto morreu há 42 anos

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O primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, que proclamou a Independência a 11 de Novembro de 1975, faleceu há 42 anos, a 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, na então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas(URSS), após ter sido submetido a uma cirurgia.

Nascido a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Caxicane, no município de Icolo e Bengo, na província de Luanda, era filho do pastor metodista Agostinho Neto e da professora Maria da Silva Neto.

António Agostinho Neto foi  secretário-geral da delegação da Casa dos Estudantes do Império, em Coimbra, Portugal. Foi membro fundador do Centro de Estudos Africanos em conjunto com Amílcar Cabral, Mário Pinto de Andrade, Marcelino dos Santos e Francisco José Tenreiro. Mais tarde é também fundador do Clube Marítimo Africano.

Devido à sua tenacidade e participação activa nos movimentos estudantis foi preso diversas vezes pela PIDE (Polícia Política portuguesa), dando origem a campanhas internacionais de solidariedade para a sua libertação. A sua influência a nível internacional cresce na década de 60 e participa em diferentes conferências.

Na década de 70 lidera as actividades políticas e de guerrilha do MPLA e o processo de descolonização (1974/75) a partir de Argel (Argélia) e Brazzaville (República do Congo) até ao seu regresso a Angola, onde proclama a Independência, a 11 de Novembro de 1975, e torna-se no primeiro Presidente de Angola.

O dia do seu nascimento, 17 de Setembro, é feriado nacional, Dia do Herói Nacional. Em Março de 2018, António Agostinho Neto foi promovido, a título póstumo, ao grau militar de general de exército, em decisão tomada pelo Conselho de Segurança Nacional.
Em Maio deste ano, o Presidente da República, João Lourenço, criou uma Comissão Interministerial para a Organização das Acções Comemorativas alusivas ao centésimo aniversário do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, a ser assinalado a 17 de Setembro de 2022.A Comissão é coordenada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

São atribuições da Comissão criada, dentre outras, a elaboração de um cronograma de acções comemorativas alusivas aos cem anos do Fundador da Nação, apresentação de uma proposta de orçamento para as celebrações e a preparação, organização e coordenação, a nível interno e externo, das operações necessárias à realização das comemorações do primeiro Presidente de Angola.

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