O Serviço de investigação Criminal (SIC – Luanda) desmantelou um “gangue” composto por cidadãos chineses que se dedicavam ao rapto, agressão e cárcere privado e procedeu à detenção dos três membros a 27 de Agosto, no decurso de um investigação.
A detenção dos três chineses que agiam de forma organizada e com alvos previamente escolhidos, aconteceu depois de os elementos do SIC-Luanda, como avançou ao Novo Jornal o superintendente-chefe Fernando de Carvalho, terem conseguido libertar três pessoas, dois chineses e um angolano, que tinham sido raptados em plena via pública, na Zona Verde, Belas, Luanda.
O oficial do SIC-Luanda detalhou que o desmantelamento deste grupo organizado foi possível através de um apurado trabalho de “investigação”. Ainda de acordo com a mesma fonte, o “gangue” exigia aos familiares das suas vítimas, quase sempre a residir na China, um resgate de um milhão de Renmimbis – Yuan, cerca de 155 mil USD, a depositar na conta da mulher de um dos meliantes, igualmente residente em território chinês.
O oficial do SIC explicou ainda que os raptores aceitaram reduzir o valor do resgate para 780 mil yuan e o depósito de 3 milhões Kz numa conta num banco nacional e em nome de um dos elementos do grupo. Para apressar os pagamentos, os raptores enviavam fotos das vítimas alvo de torturas, algemados e em claro sofrimento.
Face a esta pressão, os familiares, adianta ai da o superintendente-chefe Fernando de Carvalho, os familiares fizeram um depósito de 400 mil renminbis, cerca de 61.000 USD e ainda os 3 milhões Kz. Na posse dos detidos foram encontradas diversas armas, de fogo e brancas, e ainda telemóveis e documentos.