O passe sanitário foi aprovado, esta noite de domingo, pelo parlamento francês, após uma acesa discussão de cinco dias na Assembleia Nacional e no Senado, e depois duma nova jornada de luta dos contestatários das medidas anti-Covid.
O passe sanitário foi aprovado no parlamento francês com 156 votos a favor, da maioria e da direita, 60 votos contra, da esquerda e da União Nacional, e 14 abstenções. O passe terá agora de ser aprovado pelo Conselho Constitucional até dia 5 de agosto.
O projecto-lei aprovado prevê a obrigatoriedade da toma da vacina para os trabalhadores da área da saúde, bombeiros e trabalhadores de lares.
No entanto, os parlamentares recuaram no que se refere ao despedimento destes trabalhadores não vacinados, que serão, contudo, alvo duma suspensão salarial. Este ponto foi objecto de discussões acesas, apesar do despedimento ainda ser possível para pessoas que possuam contratos de trabalho temporários.
O passe sanitário pode incluir teste anti-covid negativo, vacinação ou certificado de recuperação da doença.
O passe entrou em vigor na semana passada nos estabelecimentos de lazer e cultura com mais de 50 pessoas.
Em agosto, o passe será estendido a cafés, restaurantes e feiras, assim como a aviões, comboios e autocarros de longo curso.
A entrada em centros comerciais fica dependente da autorização das autoridades locais.
Os jovens entre os 12 e os 17 anos só precisarão de passe sanitário a partir de 30 de setembro.