Quarenta e dois mil, novecentos e noventa e sete casos de malária foram registados de Janeiro/Abril de 2021, menos 10 mil e 255 casos em relação ao mesmo período de 2020 em que foram registados 53 mil e 252, apurou hoje, terça-feira, à Angop, junto da direcção municipal da saúde de Luanda.
Segundo dados da instituição, no mesmo período foram registados sete mil e 512 casos de Febre Tifoide, menos mil 569 casos em comparação ao ano passado que teve nove mil e 81 pacientes atendidos.
Nas Doenças Respiratórias Agudas (DRA) foram atendidas quatro mil e 664 doentes e em 2020 foram seis mil e 307, Doenças Diarreicas Agudas (DDA) com quatro mil e 129 pacientes (13 mil e 42), entre outras patologias.
Na consulta de medicina geral, foram atendidos 123 mil e 304 pacientes (126 mil e 958 mil) e na pediatria foram assistidas 60 mil e 650 crianças nos primeiros três meses de 2021 (86 mil e 613 em 2020).
No entanto, o director municipal da saúde de Luanda, Caetano José Miguel, diz que houve ligeira redução de alguns casos, tais como na Malária, devido ao aumento do acompanhamento médico e medicamentoso nas unidades sanitárias.
Referiu que o débil estado de saneamento básico sobretudo nas épocas chuvosas, aliado aos amontoados de resíduos sólidos na circunscrição contribuiu para o aumento de algumas doenças.
Para fazer face ao período do cacimbo, os centros médicos estão a receber medicamentos para o combate as doenças da época, tal como as respiratórias agudas.
Informou que as equipas de luta anti-vectorial estão a fazer o trabalho de fumigação nos bairros, bem como a tratar os focos das águas paradas nas comunidades.
Frisou que continuam a ser realizadas palestras de sensibilização junto dos munícipes de como se prevenir das doenças, particularmente neste período frio.
O município de Luanda conta com aproximadamente oito centros médicos.