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Sábado, Novembro 23, 2024

BDA aposta no trabalho com classe empresarial

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O Administrador Executivo do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), Clemente de Oliveira, garantiu nesta segunda-feira, em Menongue, que é de todo interesse da sua instituição estar mais próximo dos empresários, no sentido de auscultar as suas preocupações no ponto de vista de financiamento e buscar soluções em conjunto.

Clemente de Oliveira teceu esta informação durante a apresentação dos quatro produtos que o BDA colocou à disposição dos empresários e cooperativas do sector agrícola, nomeadamente o “Crédito de Campanha Agrícola”, “Máquinas e Equipamentos Agrícolas”, “Infra-estruturas e Estruturas de Apoio à Produção Agrícola” e “Projectos de Investimentos Agrícola”.

Disse que os produtos lançados visam diversificar e apostar na agricultura familiar e de rendimento, com vista a mitigar o impacto negativo da fome, pobreza e aumentar os postos de trabalho no seio da juventude, bem como conferir maior consistência à solução de financiamento para as iniciativas empresariais.

Nesta altura, de acordo com o gestor, o BDA oferece produtos financeiros para todas as dimensões, desde micros, pequenas, médias e grandes empresas.

Na sua intervenção, o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Roberto Biwango, disse que o governo local, na sua agenda de acções, tem levado a cabo esforços voltados para o desenvolvimento da agricultura e o fomento à produtividade, através da criação, expansão e modernização de pólos-agrícolas nas comunidades e o alinhamento produtivo das cooperativas e empresas ligadas ao sector da agricultura e agropecuária.

Deu a conhecer que à luz do PRODESI, no quadro do alívio económico, a província do Cuando Cubango concorreu com 57 projectos, entre empresas e cooperativas, para efeito de financiamento.

Dos projectos, 39 são iniciativas de empresas do sector do comércio e distribuição e 18 pertencentes às cooperativas do sector da agricultura e agropecuária.

Lembrou que governo provincial, no quadro das suas políticas de inserção profissional e produtiva, tem vindo a criar mecanismos de reintegração social e económica da juventude, apoiando-os na sua iniciativa, facilitando a formalização de cooperativas, entre outras acções.

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