As hostilidades entre Israel e o Hamas palestiniano prosseguiram na noite de terça para quarta-feira, numa altura em que a França propõe ao conselho de segurança das Nações Unidas uma resolução, para estabelecer um cessar-fogo. Aliados de Israel, os Estados Unidos continuam a bloquear toda e qualquer declaração sobre ol conflito.
Com, em pano de fundo os confrontos entre Israel e o Hamas, marcados pelos bombardeamentos da força aérea israelita contra Gaza e pelos tiros de roquete dos militantes palestinianos, o Conselho de Segurança da ONU tenta desde há oito dias adoptar, sem consegui-lo, uma declaração sobre o conflito.
Aliados de Israel, os Estados Unidos continuam a bloquear toda e qualquer declaração sobre a nova guerra entre israelitas e o Hamas.
A França em coordenação com o Egipto e a Jordânia, apresentou no dia 18 de Maio uma resolução visando apelar ao cessar-fogo.
Vários países membros do Conselho de Segurança afirmam nao ter recebido o texto proposto pela França, mas uma fonte diplomática sublinhou que o documento é curto e simples.
Para além de um apelo ao fim das hostilidades, a proposta de Paris, pede igualmente que seja facilitado o acesso humanitário às populações que precisam de ajuda.
O embaixador Zhang Jun, cujo país, a China, preside actualmente o Conselho de Segurança,confirmou que, no decurso de uma reunião à porta fechada, o representante da França na ONU apresentou uma proposta, que é apoiada pelas autoridades de Pequim para a obtenção de um cessar-fogo.
Jun precisou também que o último texto da declaração proposta pela China, a Noruega e a Tunísia, rejeitado no dia 17 de Maio pelos Estados Unidos, permanece disponível para discussão no Conselho de Segurança.
Para além da China, a Rússia, de acordo com o seu embaixador na ONU, Dmitry Polyansky,estaria disposta a adoptar a resolução proposta pela França.
Em conversa telefónica, no dia 17 de Maio de 2021, durante a qual o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou pela primeira-vez o seu apoio à um cessar-fogo, o Primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu afirmou que o seu país prosseguirá as operações militares contra Gaza, até que a população israelita recupere a tranquilidade.