O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi foi recebido esta manhã pelo homólogo francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu. A França garante que vai estudar o tipo de ajuda que pode fornecer a Moçambique para combater o terrorismo.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi foi recebido esta manhã pelo homólogo francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu. A França garante que vai estudar o tipo de ajuda que pode fornecer a Moçambique para combater o terrorismo.
Esta manhã, o Presidente moçambicano reiterou que “o terrorismo não se combate sozinho” e afirmou que “Moçambique em nenhum momento recusou apoio”, declarações proferidas à saída de um encontro com o primeiro-ministro português.
“O terrorismo não se combate sozinho. É uma força global (…) Não posso dizer se França dá [uma força militar] porque só pode ser a França a dizer o que pode dar, mas o que tenho estado a dizer e volto a repetir: Não se combate o terrorismo sozinho e Moçambique, em nenhum momento, recusou apoio. Aliás, Portugal está em Moçambique com uma equipa de jovens que estão a trabalhar com as forças de Defesa e Segurança, mas também países americanos e países africanos idem”, afirmou o Presidente moçambicano.
O norte de Moçambique é desde 2017 palco de ataques terroristas, alguns ataques foram reclamados pelo grupo “jihadista” auto-proclamado Estado Islâmico. A onda de violência já provocou mais de 2.500 mortes e 714.000 deslocados.
A violência em Cabo Delgado levou à suspensão da Total. Filipe Nyusi almoçou ontem com responsáveis do grupo francês, que mostram vontade de retomar o projecto de exploração de gás na província de Cabo Delgado, numa data mais cedo do que estava previsto.