Israel e Hamas intensificaram o conflito em Gaza, centenas de rockets foram disparados e pelo menos 49 pessoas perderam a vida. Jerusalém voltou a ser palco da maior agitação dos últimos anos, com centenas de manifestantes palestinianos feridos em confrontos com a polícia israelita.
A frente de conflito na Faixa de Gaza sofreu uma escalada com centenas de rockets disparados contra Israel, 480 desde o início dos confrontos na segunda-feira, apontam as autoridades israelitas. Estes são os mais graves confrontos entre Israel e o Hamas desde a guerra em 2014.
Esta quarta-feira, 12 de Maio, as forças israelitas levaram a cabo centenas de ataques aéreos, enquanto militantes palestinianos dispararam rockets na direcção de Tel Aviv e outras cidades israelitas. A comunidade internacional acompanha com preocupação estes últimos acontecimentos.
Nuno Wahnon, consultor para os Assuntos Europeus, acredita que “o status quo é preferível do que a paz em termos políticos”.
A tensão começou há um mês, no início do Ramadão, com as restrições impostas pelas autoridades de Israel, mas a base do conflito encontra-se no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, onde famílias de palestinianos lutam contra a tentativa de despejo por parte de colonos israelitas, que insistem numa falha na legislação para se ocuparem das habitações.
Ali Hamad, cidadão brasileiro a viver em Ramallah está a acompanhar o conflito e afimar que “o povo palestiniano quer a paz”.