A Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME) está preocupada com o futuro das empresas subcontratadas pela Total na vila de Palma, em Cabo Delgado. Depois dos recentes ataques terroristas, muitas empresas que operam no sector do petróleo e gás suspenderam as suas actividades por falta de segurança.
São pouco mais de 100 empresas de construção civil subcontratadas pela petrolífera francesa Total que nas últimas semanas anunciou a suspensão de todas as suas actividades e evacuou os seus funcionários logo após os ataques terroristas ocorridos em Palma no dia 24 do mês passado.
Uma situação que está de lá a esta parte a tirar o sono à Federação Moçambicana de Empreiteiros que tem sido chamada a intervir revela o presidente da agremiação com algum apoio.
«Fundamentalmente moral e há algumas empresas que estão se a deslocar já para sul e, mesmo ali em Nampula, estamos a tentar ajudar», admitiu Manuel Pereira.
Face à situação de incertezas a que estão mergulhadas as empresas, Manuel Pereira quer uma intervenção do Governo.
«Portanto, apelamos ao governo também que tenha isso em consideração no sentido que se forem empresas que tinham um contrato, tinham um objectivo, tinham as empresas, os seus trabalhadores com a garantia de pagarem salários», concluiu o presidente da FME.
Receios manifestados e apelos lançados na Ponta de Ouro na província de Maputo onde encerra neste sábado, ao fim de dois dias, a reunião do Conselho de Direcção da Federação Moçambicana de Empreiteiros.