Lupossa André, de 27 anos, criou um robô para combater a proliferação da Covid-19 em Angola. A máquina consegue medir a temperatura e disponibilizar desinfetante, mas também detectar quem está ou não a usar máscara. A comunicação com o robô pode ser feita via voz e texto. A ideia de ajudar o país no combate começou com a criação de um ventilador, contou à DW o jovem inventor.
O aparelho foi desenvolvido em 8 meses pelo inventor, Lupossa André, que explicou ao Expansão que para desenvolver o robot, utilizou material como o plástico (caixas de derivação de electricidade), sensores para detectar a presença humana, um telemóvel com câmara (identifica pessoas a uma distância de até 10 centímetros), micro-controladores, microprocessadores, resistência, placas, fios de cobre, motor de corrente contínua e oito pneus que permitem a movimentação da máquina.
O criador do aparelho referiu ainda que esta é a primeira versão deste modelo de robot e o custo de produção está estimado em 500 mil Kz, sendo que pretende “captar” patrocínio para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, a fim de colocar à disposição do mercado para comercialização. Sobre as funcionalidades da máquina, Lupossa André, explicou que o aparelho tem capacidade para ser controlado através de internet, cabo USB, bluetooth e pode também estar ligado a um computador, smartphone, tablet ou base de dados para envio de informações, sendo que foi desenvolvido com algumas características humanas. Ou seja, o robot é programável para fazer algumas perguntas às pessoas relacionadas com o coronavírus.