O basquetebolista angolano Sílvio de Sousa deve comparecer no dia 6 de Janeiro do próximo ano para a segunda audiência no Tribunal norte-americano Distrital do Condado de Douglas, depois de ter sido formalmente acusado de agressão grave há uma semana, crime cometido num incidente ocorrido há um ano.
O ex-jogador da Universidade de Kansas compareceu na primeira sessão com o advogado Hatem Chahine para responder a uma intimação pelo crime de gravidade média, noticiou o site 2kusport. De acordo com os relatos da acusação a que a publicação teve acesso, o extremo-poste Sílvio de Sousa agrediu um homem que lhe disse para “calar a boca” por volta das 2h30 do dia 1 de Janeiro, do lado de fora do Brother’s Bar and Grill, quarteirão 1105, Rua Massachusetts.
Apesar de várias cirurgias, o homem perdeu a visão de um olho após a briga, de acordo com o depoimento. Quando compareceu na delegacia de polícia no dia 15 de Outubro, Sílvio teria dito que um homem se tornou “verbalmente abusivo”, quando ele e os amigos esperavam pela boleia fora do bar.
O craque angolano explicou ao detective que “tentou dar uma bofetada” no homem, mas errou na primeira vez e acertou na bochecha na segunda tentativa. Acrescentou que o indivíduo não foi ao solo após ser atingido e nem sangrava até o momento que abandonou o local, de acordo com o depoimento. No entanto, o detective disse ao jogador que os relatos de outras testemunhas contradiziam o seu depoimento.
De seguida, Sílvio optou por ficar em silêncio, de acordo com a declaração. Por não ter sido detido, a acusação pediu que o basquetebolista não tivesse contacto com a suposta vítima ou qualquer testemunha, além de sugerir que Sílvio entregasse o passaporte à juíza Sally Pokorny, que presidirá o caso.