Centenas de detidos na Tanzânia por alegado envolvimento nos ataques em Cabo Delgado devem ser extraditados para Moçambique. Além de moçambicanos, o grupo tem cidadãos de Tanzânia, Somália, RDC, Ruanda Uganda e Burundi.
Um total de 516 detidos na Tanzânia por alegado envolvimento nos ataques armados em Cabo Delgado, norte de Moçambique, vão ser extraditados para o país lusófono, de acordo com um memorando de entendimento assinado entre as polícias dos dois países.
A colaboração da Tanzânia “tem contribuído bastante para travar a situação”, referiu Bernardino Rafael, comandante da Polícia da República de Moçambique (PRM), citado hoje pelo jornal Notícias.
O objetivo da extradição é julgar os suspeitos e descobrir mais informação sobre os ataques, acrescentou. Entre os detidos há moçambicanos, tanzanianos, somalis, congoleses, ruandeses, ugandenses e burundeses.
As polícias da Tanzânia e Moçambique anunciaram na sexta-feira que vão lançar operações conjuntas contra os rebeldes que atacam Cabo Delgado e que têm atravessado a fronteira para território tanzaniano.