Entre 2014 e 2019, o Banco Angolano de Investimentos investiu mais de 2,3 mil milhões de kwanzas em responsabilidade social, tendo ainda financiado vários projectos para reduzir as dependências da importação alimentar. Recentemente, o banco doou 10 mil milhões de Kz (mais de 12,9 milhões de euros) para o combate à Covid-19.
“O sucesso das empresas depende do sucesso das comunidades. Se um não prospera, o outro não pode prosperar.” As palavras são de Sérgio Calundungo, economista, que assim saudou as conclusões do Relatório de Impacto do Banco Angolano de Investimentos (BAI). Luís Lélis, presidente da Comissão Executiva do BAI, aproveitou para explicar a visão do banco: “Estar envolvido com as comunidades é uma questão de sobrevivência. Não podemos continuar a crescer sem que a sociedade também retire daí benefícios.”
Os dois especialistas falavam no webinar de apresentação do Relatório de Impacto, documento onde além da análise aos apoios de 2,3 mil milhões de kwanzas (Kz) investidos em acções de responsabilidade social, o BAI enaltece alguns parceiros e os apoios concedidos à produção local, um vector relevante da sua actuação. Preocupações apontadas no webinar como cada vez mais prioritárias.
“As empresas do futuro são as que crescem sem comprometer o futuro”, sintetizou Calundungo. Luís Lélis detalha porquê: “Devemos investir agora ainda mais no desenvolvimento das nossas comunidades para obtermos os resultados a médio e longo prazo.”