Com convidados de peso, como Paulo Flores e Bonga, Yuri da Cunha festeja no dia 13 deste mês o seu 40º aniversário, com um concerto no Casino Estoril, em Portugal.
O trio já esteve junto e Junho no show de Semba denominado “3G”. Prodígio, os Calemas, Dodje, Dino Santiago, Soraya Ramos e os Mobbers completam a lista de convidados de Yuri da Cunha, para concerto denominado “4.0 A história”. Em declarações à Angop, nesta quarta-feira, o artista disse que pretende abordar parte da história da cultura angolana, suas tradições, principalmente na vertente musical.
De acordo com o artista, será um evento recheado de surpresas, no qual vai apresentar temas conhecidos e alguns inéditos, com destaque para um dueto com o rapper angolano Prodígio. “Espero que desfrutem da nossa arte, nossa tradição, temos muita coisa interessante e não precisamos que venham nos impor outras culturas.
Podemos sim andar lado a lado com outras, mas nunca se sobrepor a nossa que é linda e deve ser mais valorizada”, referiu. Fez saber que a banda que o vai acompanhar no espectáculo será constituída por Gildo (bateria), João Ferreira e Quiari Flores (Percursão), Carlitos Chiemba e Mayo Bass (Guitarra baixo), Betinho Feijó, Manecas Costa e Chimbinha (guitarras), Bouper (teclados) e Rhayra (coros).
Vencedor de vários troféus nacionais e internacionais, Yuri da Cunha ganhou já o prémio Rádio Luanda 2008, na categoria “Kianda do Sucesso”, pela quantidade de shows realizados ao longo do ano e valorização da cultura nacional. Em 2004, com a música “Makumba”, venceu o Top Rádio Luanda. Em 2009 participou numa tournée do italiano Eros Ramazzotti, por diversos países europeus.
O autor do sucesso “Kuma Kua Kié” arrebatou o concurso Top dos Mais Queridos por duas ocasiões, em 2009 e 2015. Yuri da Cunha, que começou a carreira como cantor infantil, é detentor ainda do troféu de Melhor Artista da África Austral, uma distinção da AFRIMMA. Cantor e compositor, Yuri da Cunha, conta com quatro álbuns “É tudo amor” (1999), “Eu” (2005), “Kuma Kua Kié” (2009) e “O Intérprete” (2015).