A decisão dos líderes do Parlamento Europeu exclui a líder birmanesa da comunidade que abrange os galardoados com o prémio para a liberdade de pensamento. Líder birmanesa foi distinguida em 1990, antes da posição polémica face à minoria étnica rohingya.
A líder da Myanmar, Aung San Suu Kyi, foi esta quinta-feira formalmente excluída da Comunidade Prémio Sakharov por decisão da Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu (PE), devido aos crimes contra a comunidade rohingya.
A decisão dos líderes do PE exclui a líder birmanesa da comunidade que abrange os galardoados com o prémio para a liberdade de pensamento, atribuído anualmente e, segundo um comunicado, responde à incapacidade desta para “agir e admitir os crimes cometidos contra a comunidade rohingya em Myanmar (antiga Birmânia).
O prémio foi atribuído em 1990, quando Aung San Suu Kyi era líder da oposição birmanesa, tendo sido um ano depois galardoada com o Nobel da paz.