A comissão instaladora do PRA-JA SERVIR Angola lançou esta sexta-feira, 04, uma cronologia intitulada “O longo caminho para a legalização e a obstrução constitucional” que descreve o esforço de legalização do partido junto do Tribunal Constitucional e contém todos documentos enviados ao TC e os despachos recebidos pelo projecto político encabeçado por Abel Chivukuvuku.
A cronologia de 78 páginas, traça a trajectória de todo processo desde que foi pedida a legalização do PRA-JA Servir Angola junto do Constitucional.
Segundo um dos membros da comissão instaladora, Xavier Jaime, o Tribunal Constitucional continua a obedecer às ordens do MPLA para destruir o projecto político.
“Como tudo começou e aqui chegados”, lê-se na cronologia que refere que a comissão directiva do PRA-JA SERVIR Angola “conclama a todos os seus quadros que continuem com o trabalho de organização e estruturação, sempre em sintonia com os anseios mais urgentes do povo, sob orientação do seu líder, Abel Chivukuvuku”.
“Lançamos esta cronologia para informarmos a opinião pública nacional e internacional, face ao comportamento do Tribunal Constitucional, que, sob influência do MPLA, inviabiliza a legalização do PRA-JA SERVIR Angola”, disse ao Novo Jornal Xavier Jaime.
Abel Chivukuvuu disse na quinta-feira, 03, que o projecto político “encontrará a forma mais adequada para, ao lado de outros cidadãos de boa vontade, participar da vida política nacional na luta contra a força da maldade cujo valor principal é o roubo”.
O PRA-JA Servir Angola, segundo um comunicado distribuído à imprensa, vai estudar e considerar a possibilidade de apresentar uma queixa-crime contra pessoa não conhecida, por suspeita de adulteração de documentos e dados apresentados ao gabinete dos partidos políticos do Tribunal Constitucional pela comissão instaladora deste projecto político.
De acordo com o documento, a organização vai desenvolver um conjunto de acções políticas e diplomáticas internas e externas com vista a esclarecer o processo de legalização.