Para marcar o início do julgamento de alegados cúmplices do ataque à publicação satírica francesa “Charlie Hebdo” republicam-se capas, entre elas a do controverso cartoon do profeta Maomé, a mesma que justificou o injustificável, um atentado que terminou com 12 mortes.
De visita ao Líbano, em Beirute, o presidente francês lembrava a tragédia e defendia a liberdade de blasfémia:
“Penso que um presidente da República francesa nunca qualificou as escolhas editoriais de um jornalista ou de uma redacção, nunca, porque há uma liberdade de imprensa há qual estão, e com justiça, profundamente, ligados. Também há, em França liberdade de blasfémia que está ligada à liberdade de consciência. E o meu papel é proteger todas essas liberdades”, afirmou Emmanuel Macron.
Foi a sete de Janeiro de 2015 que aconteceu a tragédia que chocou o mundo. Dois irmãos, armados com Kalashnikov, entraram na sede do referido semanário, em Paris. Acabariam por matar parte da equipa do jornal e depois dois agentes da Polícia Nacional francesa. Terminariam ambos abatidos.