O Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) em Angola subiu para 22,93% em Julho, um acréscimo de 5,69 pontos percentuais face ao período homólogo, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística.
A classe “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento de preços com 1,02 pontos percentuais durante o mês de Julho, seguida das classes “Bens e Serviços Diversos” (0,14 pontos), “Vestuário e Calçado” (0,13) e “Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção” (0,12).
O INE detalhou ainda a incidência inflacionária de 24 produtos seleccionados do cabaz de compras que mais contribuíram para a taxa de variação do IPCN, que, no seu conjunto, representam 7% do total, mas concentram cerca de 45,88% da taxa global de variação da inflação.
Entres estes, destacam-se os aumentos dos serviços de táxi colectivo, massa de tomate, creme corporal e pano ‘superwax’. Alimentos como arroz, óleo de soja, frango, carne bovina, cebola, sal, pão carcaça tiveram variações superiores a 2%.
Em termos mensais, a inflação registou uma variação de 1,78%, entre Junho e Julho de 2020.
Tendo como referência a província de Luanda, a taxa de inflação registada no período de Junho a Julho de 2020 foi de 1,83%, cerca de 0,13 pontos percentuais inferior à registada no período anterior.
A variação homóloga situou-se nos 22,17%, ou seja, um acréscimo de 4,58 pontos percentuais face ao período anterior.
Os bens e serviços que registaram as taxas mais elevadas pertencem às classes “Hotéis, Cafés e Restaurantes”, com 2,82%, “Bens e Serviços Diversos”, com 2,09%, “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas”, com 2,08%, e “Bebidas Alcoólicas e Tabaco”, com 2,03%.