O processo contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu terá audiências três vezes por semana, a partir de Janeiro, decidiu um tribunal de Jerusalém, este domingo (19.07).
Não ficou imediatamente claro se o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu será obrigado a estar presente em todas as audiências, embora alguns meios de comunicação social israelitas tenham relatado que sim.
A decisão do tribunal veio após a segunda audiência do julgamento, uma deliberação processual que estabelece o ritmo para o resto dos procedimentos.
Netanyahu, que não esteve presente este domingo em tribunal, é acusado de fraude, quebra de confiança e aceitação de subornos numa série de escândalos – nos quais é acusado de ter recebido presentes luxuosos de amigos milionários e trocado favores com magnatas dos media por uma cobertura mais favorável de si mesmo e de sua família.
O primeiro-ministro nega ter cometido as irregularidades e diz que as acusações são uma caça às bruxas orquestrada pelos média.
O julgamento começou em maio, após um atraso de dois meses provocado devido a preocupações com o coronavírus. O seu recomeço acontece num momento em que Netanyahu enfrenta um descontentamento crescente pela forma como lida com a crise sanitária e as suas consequências económicas.
Os israelitas têm protestado cada vez mais nas ruas para exigir a sua renúncia.