À luz das novas medidas de prevenção e combate à covid-19, que entram em vigor na quinta-feira (dia 9), estará proibida a transladação de cadáveres de pessoas mortas por essa pandemia, de a para qualquer ponto do país, realizando-se o funeral localmente.
Enquanto isso, os mortos por outros motivos, mormente doença, poderão ser transladados, mas apenas com dois acompanhantes, informou esta terça-feira o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, durante o anúncio das novas recomendações.
Na ocasião, o governante esclareceu que, em funerais de falecidos por covid-19, só poderão participar cinco membros da família, ao passo que nos de indivíduos “extra-covid-19” (óbitos normais), apenas 10 entes queridos, e sempre no período diurno.
Adão de Almeida fez esse pronunciamento, em conferência de imprensa sobre as cercas sanitárias de Luanda e do Cazengo, a seguir a uma reunião, à tarde, entre o Presidente da República, João Lourenço, e a Comissão Interministerial para Prevenção e Combate à Pandemia.
Angola registou, nas últimas 24 horas, segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, 33 novos casos positivos e dois óbitos por Covid-19. Com isso, o país passa a contar, actualmente, com 386 infectados, com 117 recuperados e 21 óbitos e 248 casos activos.
Destes, 9 foram registados no município do Cazengo, província do Cuanza Norte, que em consequência vai observar cerca sanitária (tal como Luanda, a partir de quinta-feira (dia 9).