Vinte e uma toneladas de material de biossegurança e medicamentos diversos foram entregues nesta terça – feira, no Luena, ao governo do Moxico, para reforçar a prevenção e o combate da covid – 19 e outras patologias.
Composto por máscaras, fatos, botas, termómetros, antibióticos, soros, entre outros fármacos, o lote foi entregue pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.
No acto de entrega, Frango Mufinda disse que o material hospitalar visa acautelar a situação vigente no país e criar a reserva para cabalmente responder a covid – 19.
O responsável disse ter feito o levantamento de algumas necessidades do sector de saúde, tais como a questão de ventiladores, formação dos técnicos e acesso ao oxigénio, para o tratamento de prováveis casos da covid – 19.
A necessidade de manutenção da fábrica de oxigénio do Hospital Geral do Moxico (HGM) foi também manifestada pelo secretário do estado, explicando que deve haver uma independência em termos de enchimento das garrafas de oxigénio, para poder fazer face a possíveis casos de pandemia.
Reconheceu, por outro lado, a insuficiência de recursos humanos, factor que inviabiliza o funcionamento normal dos cuidados de saúde, a nível das unidades hospitalares desta província.
“Moxico em termos de infra-estruturas e tecnologias está bem servida, enquanto província”, frisou, reconhecendo que há ausência de pessoas qualificadas para poder manusear a tecnologia existente e atender com dignidade a população.
Quanto a escassez de alguns medicamentos nos hospitais para dar resposta as enfermidades que assolam a província, sugeriu que o governo local, o gabinete provincial e as direcções municipais de saúde devem envidar esforços para poder responder a demanda.
Por seu turno, o vice – governador provincial para a área política, económica e social, Victor Silva, disse que os meios chegaram num momento oportuno, visto que vão contribuir na prevenção e combate do novo corona vírus e outras epidemias.
Apontou a malária, doenças respiratórias agudas (DRA), doenças diarreicas agudas, como as patologias mais frequentes na região nesta época do ano.