“A taxa de desemprego que se conheceu hoje era esperável e como disse o Governo, é muito contigo por causa do layoff. Há que ponderar o prolongamento do layoff se houver disponibilidade financeira, sobretudo europeia. São milhares de trabalhadores que se mantêm empregados devido ao layoff”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República defendeu esta quarta-feira que o Governo deve ponderar o prolongamento da medida de layoff simplificado, desde que haja disponibilidade financeira, antes de almoçar num restaurante em Campolide, em Lisboa.
“A taxa de desemprego que se conheceu hoje era esperável e como disse o Governo, é muito contido por causa do layoff. Há que ponderar o prolongamento do layoff se houver disponibilidade financeira, sobretudo europeia. São milhares de trabalhadores que se mantêm empregados devido ao layoff”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Sobre os restaurantes, o Presidente da República considerou que o arranque está a ser desigual: “Há casos onde a retoma vai demorar muito, existe uma grande diferença entre os almoços e os jantares e entre quem tem esplanada e quem não tem. Não queremos dar um passo maior do que a perna”, sublinhou.
Marcelo mostrou-se ainda confiante com os últimos números conhecidos pela DGS, tendo em conta que os mesmos já refletem o pós desconfinamento: “Números do pós-desconfinamento são muito coerentes com a tendência que se conhecia antes. Não existir stress no Serviço Nacional de Saúde é particularmente importante. Vamos ver como vai ser a evolução em junho”, realçou.
Por fim, o Presidente da República foi questionado sobre a discussão em torno da TAP e apesar de não querer tecer declarações sobre o tema “por estar a ser tratado pelo Governo, TAP e autoridades europeias”, não se coibiu em dizer que “tudo o que possa dizer neste momento, só vai dificultar a situação”.