Um oficial da Polícia Nacional (PN) que comandava uma esquadra na cidade do Lubango, na província da Huíla, foi suspenso na sequência da morte de um cidadão que teria sido detido ao abrigo do estado de emergência.
Para além do comandante policial, cuja identidade não foi revelada, o inquérito deverá ainda procurar perceber o grau de envolvimento dos agentes em serviço na ocasião
O jurista Cristóvão Chivela disse que o próprio Ministério Público deveria também “despoletar uma investigação no sentido de se apurar os reais agentes deste facto criminal”.
“Em nome da verdade e da transparência ,é fundamental que o inquérito seja conduzido de forma séria”, acrescentou Chivela que sublinhou que o estado de emergência não pressupõe a violação de direitos.
“Os agentes da polícia e o autor moral que pode ser este comandante de esquadra têm de facto ser responsabilizados e para tal precisamos de uma investigação séria, isenta e desapaixonada para naturalmente termos a responsabilização e quiçá mudar a consciência de que o estado de emergência dá direito a violação de direitos fundamentais, pediu o jurista.