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Sábado, Novembro 23, 2024

Covid-19: Tratamento de pacientes em Angola custa 16 milhões de Kwanzas

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O Governo angolano gasta cerca de 16 milhões de kwanzas com o tratamento de cada paciente com a COVID-19, de acordo com a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

Como exemplo, revelou que cada kit de biossegurança custa 50 dólares, correspondente entre 30.000 e 32.000 kwanzas, e são usados vários por dia, dependendo do número de contacto que existir entre o profissional de saúde e o paciente.

Já o exame de RTPCR, para diagnóstico da doença, custa entre 76 e 86 dólares, equivalente a 40.000 kwanzas mais ou menos, e cada paciente faz quatro a cinco testes.

A ministra que falava esta sexta-feira, 24 de Abril, na conferência de imprensa de esclarecimento sobre a prorrogação do Estado de Emergência, explicou que todos estes gastos, sem contabilizar os custos com a medicação, equipamentos e recursos humanos, outros podem atingir os 16 milhões de kwanzas.

Para custear as despesas inerentes à COVID-19 e outras questões derivadas do Estado de Emergência, o Governo disponibilizou 20 mil milhões de kwanzas e está a ser preparado um novo pacote orçamental possivelmente com o mesmo valor.

O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, que presidiu a conferência de imprensa, disse que o Governo recorreu à reserva orçamental e a recursos dos diferentes sectores públicos, particularmente ministérios e governos provinciais.

A determinação do fim do Estado de Emergência foi considerada prematura, tendo em conta que estão avaliadas uma série de variáveis que justificaram a tomada dessa medida pela primeira vez em Angola.

“Poderemos continuar num Estado de Emergência com menos direitos fundamentais suspensos”, disse o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, alertando que o aligeiramento das medidas excepcionais não deve ser encarado como uma vitória do país face à pandemia, mas como uma decisão necessária para evitar prejuízos maiores à economia nacional, particularmente às famílias.

Portanto, concluiu, “o Estado de Emergência será mais ou menos longo dependendo do comportamento dos angolanos em relação ao cumprimento das medidas de prevenção da doença”.

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