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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Secretário de Estado quer “conta corrente” para administrações

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Angop

O secretário de Estado da Comunicação Social, Celso Malavoloneke, sugeriu, no domingo, a criação, pelo Ministério das Finanças, de uma “conta corrente” das Administrações Municipais, para maior autonomia no pagamento de serviços, sobretudo os ligados as campanhas de vacinação.

O responsável falava à imprensa no final de uma visita de três dias ao Bié, no quadro da avaliação da segunda fase da “Campanha de Bloqueio da Poliomielite” nos municípios do Chitembo, Chinguar e Cuito.

Para Celso Malavoloneke, as Administrações Municipais trabalham apenas com uma conta movimentada por via de transferência, processo que entende ser bastante lento, uma vez que as campanhas de vacinação são flexíveis e carecem de pronto pagamento.

Celso Malavoloneke avançou que as Administrações Municipais devem ter capacidade de movimentar tal conta, para facilitar o pagamento dos prestadores de serviços de modo informal, a julgar pelo elevado grau de informalidade da economia nacional.

Durante a jornada, os secretários de Estados de diferentes sectores auscultaram os intervenientes no processo e identificaram os constrangimentos que impactam negativamente nos programas do Executivo, relativamente ao Programa de Intervenção Municipal (PIIM) e ao Programa Apoio ao Crédito (PAC) nos 164 municípios.

No Bié, a referida campanha continua, em simultâneo, até terça-feira (3), no Cuito, Chinguar e Chitembo, contrariamente ao avançado antes de que encerraria domingo nessas circunscrições, para se atíngir a meta de vacinação prevista de 160 mil crianças de 0 até cinco anos de idade.

Durante a fase zero, decorrida de 2 a 4 de Agosto, foram vacinadas 18 mil 820 crianças, enquanto na fase 1, de 16 a 18 de Agosto, 22 mil e 56 menores.

O lançamento da fase zero aconteceu a 02 de Agosto do ano em curso, no Chitembo (Bié), em acto presidido pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.

Nessa fase, mais de 340 mil crianças, de zero aos cinco anos de idade, foram imunizados também contra a poliomielite, nas províncias do Bié, Cuando Cubango, Huambo, Huíla e Cunene, através de uma campanha decorrida de forma interpolada, durante duas semanas.

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