A Justiça peruana negou nesta sexta-feira (23) a revogação da prisão domiciliar do ex-presidente Pedro Pablo Kuczynski, acusado de violar a proibição de receber políticos investigados no escândalo da Odebrecht.
Kuczynski, 80 anos, segundo a AFP, não aparece em público há quatro meses, desde que foi colocado em prisão domiciliar por 36 meses, enquanto estava a ser investigado pelo caso da construtora brasileira.
Segundo a Promotoria, Kuczynski não respeitou a proibição de se comunicar com testemunhas envolvidas em todas as investigações decorrentes do escândalo da Odebrecht, entre outras supostas violações.
A medida judicial também incluía “a proibição de realizar actividade política directa e indirectamente”.