Após suspensão na quinta-feira, a sessão de audiência e discussão de julgamento do ex-ministro dos Transportes, Augusto Tomás, retoma esta terça-feira (11).
Augusto Tomás, escreve Angop, é acusado de desviar avultadas somas em dinheiro do Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
O CNC é um Instituto Publico do Ministério dos Transportes, que tem por fim a coordenação e o controlo das operações de comércio e transporte marítimo internacionais, bem como a actualização, uniformização e simplificação dos métodos e normas de execução.
Na última sessão, quinta-feira, o ex-ministro disse, em tribunal, na instância do Ministério Público, detentor da acção penal, ter organizado a sua vida económica em 1992, antes de assumir funções governativas.
O ex-governante sublinhou que deu rumo a sua vida financeira ao por em execução um programa de gestão imobiliária, que não especificou. As sessões de julgamento decorrem na Câmara Criminal do Tribunal Supremo.
A par de Augusto Tomás, o caso CNC tem mais quatro réus (Isabel Bragança, Rui Moita, Manuel Paulo e Eurico da Silva) sobre os quais pesam acusações de peculato, violação de normas de execução de orçamento e abuso de poder na forma continuada.
As sessões de julgamento decorrem na Câmara Criminal do Tribunal Supremo.