Vinte e quatro funcionários do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos foram despedidos do sector no ano transacto por prática indecorosa, como infracções, suborno, falsificação de documentos, extorsão de valores e utilização de receitas da instituição para benefício próprio.
A informação, de acordo com o JA, consta do “Boletim do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos”, um novo meio de informação virtual, publicado na sexta-feira última,17.
O período refere que, no mesmo processo instruído pelo Gabinete de Inspecção do sector, foram ainda despromovidos das funções três funcionários, nove multados e 32 em censuras registadas.
Tal medida, de acordo com o documento, faz com que os demais funcionários tenham maior responsabilidade no exercício das suas actividades e que evitem propostas de utentes para resolução de certos casos.
“E isso é patente na redução do percentual dos processos em relação ao ano de 2017, que foram superiores, na ordem dos 17 por cento”, lê-se no boletim.
O boletim informa que o maior número de processos disciplinares foi instruído em Luanda, seguindo-se as províncias de Benguela, Cuando Cubango, Cabinda, Huambo, Cunene e Bengo.