JN
Reenvio para Estado de origem fica a cargo da transportadora. Até lá, ficam num centro de instalação temporária. SEF diz cumprir a legislação europeia e que recusa é última opção, mas Casa do Brasil acusa-o de ser arbitrário.
São cidadãos estrangeiros, sobretudo brasileiros, que não têm razão válida para entrar em Portugal ou não têm o visto em ordem. No ano passado, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) barrou a entrada de 3758 pessoas, 76% das quais oriundas do Brasil. Apesar de ser residual face aos oito milhões de cidadãos controlados, as recusas de entrada no país sobem há cinco anos.
Ter um visto de estudante quando, na realidade, se procura trabalho; ou pedir na fronteira um visto de turismo, sem comprovar que é, de facto, turista; ou não apresentar um motivo válido que justifique a entrada em Portugal. São estas principais razões que levam o SEF a recusar a entrada no país de um cidadão estrangeiro.