Segundo a Angop, o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) no município do Soyo, província do Zaire, intensificou as acções contra a imigração ilegal nas zonas consideradas recônditas e que serviam de “esconderijos” a muitos estrangeiros em situação migratória irregular.
“Muitos entram em território nacional fixam-se em aldeias e comunas do município para depois seguirem viagem a outras localidades do país”, afirmou, esta segunda-feira, o responsável do SME no Soyo Lourenço Cabral, durante o repatriamento de 77 ilegais da República Democrática do Congo (RDC).
Segundo Lourenço Cabral, o SME reforçou as suas acções principalmente nas comunas fronteiriças com a RDC, sublinhado que em curso estão micro-operações para desencorajar este fenómeno.
Explicou que dos 77 cidadãos da RDC repatriados, 76 foram por decisão administrativa e um por medida judicial.
Deste número expulsos através da fronteira fluvial de Kimbumba, 33 são do sexo feminino.
A província do Zaire partilha 330 quilómetros de fronteira com a região do Congo Central, RDC.