A embarcação estaria sobrelotada e carregava materiais de construção pesados. O chefe de Estado congolês, Félix Tshisekedi, estava a bordo e já foram resgatadas com vida 37 pessoas.
De acordo com o observador, que cita a Lusa, o administrador do território de Kalehe, província de Kivu Sul, no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), confirmou esta quinta-feira que morreram 13 pessoas e 114 outras estão desaparecidas, em consequência do naufrágio de segunda-feira no lago Kivu.
Em declarações à Rádio Okapi, que emite no âmbito da missão da ONU na RDC (Monusco), Muamba Cibwabwa referiu que 10 corpos sem vida foram encontrados esta quinta-feira precisamente na altura em que o barco que transportava o chefe de Estado congolês, Félix Tshisekedi, aportava em Kalehe.
O objetivo de Tshisekedi é o de prestar solidariedade às famílias enlutadas. Pouco tempo depois de ter chegado a Kalehe, o Presidente da RDC declarou que esta quinta-feira é dia de luto pelas vítimas da tragédia.
Até esta quinta-feira, as organizações locais de socorro, que admitem estarem mais pessoas desaparecidas além das 114, resgataram com vida um total de 37.
As causas do acidente não estão ainda apuradas, mas Muamba Cibwabwa admitiu que a embarcação que se virou estava sobrelotada e que, na escala em Katoto, foi carregada com cimento, ferro e outros produtos pesados.
O administrador territorial revelou também que é possível que muitos passageiros clandestinos tenham entrado na embarcação en Katoto e garantiu que a embarcação proveniente de Goma transportava mais de uma centena de pessoas, embora apenas 49 estavam inscritas nos registos oficial.