Cerca de 330 trabalhadores das diferentes áreas de serviço da Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL) estão em greve desde Quinta-feira mas a empresa diz que não é a greve que está a causar problemas no abastecimento de águas a várias partes da capital.
Segundo António Vasco Martins Domingos, primeiro secretário da comissão Sindical da EPAL, constam da lista de reivindicações 12 pontos, incluindo um ajuste salarial, a suspensão do seguro de saúde.
O sindicalista disse ainda que funcionários são obrigados a levarem de casa o próprio material de limpeza (esfregonas, baldes e vassouras) para trabalharem de forma a evitarem processos disciplinares.
Domingos disse ainda que a Direcção da Empresa continua a ameaçar os grevistas da EPAL.
“A direcção da empresa ainda não se pronunciou, e quando se pronuncia é só para fazer ameaças contra os trabalhadores grevistas”, disse.
Um porta voz da EPAL disse que as restrições que se registam em diversas partes de Luanda se devem a questões técnicas e descreveu a greve como “pouco representativa” havendo apenas o que “alguns constrangimentos técnicos”