O vice-presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Alexandre Abrantes, demitiu-se da função que acumulava como secretário-geral.
Alexandre Abrantes invocou “motivos de natureza pessoal” e fez questão de sublinhar que “não há qualquer desentendimento com Francisco George”, segundo o Correio da Manhã.
O também presidente do Conselho de Administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa referia-se assim aos rumores que davam conta de algum mal-estar com o presidente da instituição, causado pelo protagonismo assumido por Francisco George nos últimos dias, com envio de ajuda para Moçambique, na sequência da passagem do ciclone Idai naquele país.
A Cruz Vermelha também parece ter-se preocupado em afastar boatos de desentendimentos e esclareceu: “A decisão do professor foi anunciada muito antes da crise da Beira [Moçambique], uma vez que a comunicou ao presidente no dia 7 de março de 2019.”
Recorde-se que Alexandre Abrantes tornou-se vice-presidente da CVP em novembro de 2018, altura em que substituiu Marta Temido, atual ministra da Saúde.
Dulce Ferreira assumirá funções como diretora-geral a partir de terça-feira.