27 C
Loanda
Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Apoio condiciona construção de navios na Baía Farta

PARTILHAR

As maiores empresas do ramo pesqueiro na Baía Farta (Benguela) apelaram nesta quarta-feira ao apoio do Estado para investir na edificação de um estaleiro para a construção e reparação de embarcações industriais e semi-industriais e o melhoramento do sistema de processamento do pescado.

A inquietação foi expressa ao vice-presidente da República, Bornito de Sousa, nas visitas que efectuou as pescarias adstritas aos grupos “Vimar & Filhos”, “Alfa Fishing” e “Socipescas”, no quadro da missão de trabalho de 48 horas, à província de Benguela.

O grupo “Vimar & Filhos”, com cerca de 600 trabalhadores e investimentos de cerca de 65 milhões de dólares, tem capacidade de captura de 16 mil toneladas por ano, 450 toneladas de congelação e duas mil toneladas de conservação.

Segundo informações cedidas, o grupo “Alfa Fishing”, com investimento de cerca de 12 milhões de dólares e 240 funcionários, conta instalar um novo sistema de processamento de pescado, avaliado em um milhão 500 mil, cujo equipamento já se encontra no Porto de Luanda.

O grupo “Socipesca” quer aplicar dois milhões de dólares na aquisição de um barco e criar 40 novos postos de trabalho.

Os proprietários se queixam dos custos elevados dos combustíveis, escassez de divisas para aquisição de peças sobressalentes, ausência de créditos com taxas de juros bonificadas.

O vice-presidente não prestou declarações à imprensa nas três instituições, que já beneficiaram do programa de financiamentos do governo “Angola Investe”.

Bornito de Sousa esteve igualmente na centralidade da Baía Farta, erguida há numa área de 96,79 hectares, onde apenas 270 casas, das mil estão já ocupadas.

O secretário de Estado da Habitação, Joaquim Silvestre, assegurou que o Estado está analisar a falta de ocupação das casas já atribuídas, fenómeno que ocorre em quase todo o país.

O centro urbanístico dispõe de jardins de infância, escolas primárias e secundária, estações de bombagem de água potável e tratamento das residuais e iluminação pública.

Bornito de Sousa se inteirou do funcionamento da subestação eléctrica capaz de fornecer mais de 30 KW de energia à sede da Baía Farta.

spot_img
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
spot_imgspot_img
ARTIGOS RELACIONADOS

São Tomé e Príncipe: escassez de pescado afecta pescadores

Se nada for feito o mais urgentemente, haverá nos próximos anos uma carência enorme de peixe no mar santomense....

Fuga de pescadores deixa lota da Baía Farta “às moscas”

Enquanto a venda de pescado fresco continua em locais impróprios no município da Baía Farta, a lota, inaugurada em...

Associação quer loja de equipamentos de pesca

A Associação dos Pescadores Artesanais do município da Baía Farta, na província de Benguela, pediu hoje, segunda-feira, às entidades...

Ministra reprova emissão de licença de pesca fora dos marcos da lei

A ministra das Pescas e do Mar, Antonieta Baptista, reprovou hoje, na cidade de Moçâmedes, a emissão de licença...