A capital angolana completa amanhã, 25 de Janeiro, 443 anos, numa altura em que se regista grande “metamorfose” na sua matriz colonial e acentuada pressão demográfica que a deixa com quase 23 por cento da população total do país.
Baptizada por São Paulo de Assunção de Loanda, a cidade fundada em 1575 alberga mais de sete milhões de habitantes, dos quase 30 milhões residentes em todo o território.
Trata-se do mais importante centro urbano e económico de Angola e a mais antiga cidade ocidental fundada por europeus, na África Austral, segundo estudos.
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Com uma extensão de 18 mil e 826 quilómetros quadrados, Luanda acarreta um valor singular na projecção da imagem do país, desde a altura em que era parte tributária do Reino do Kongo.
Reza a história que Luanda evoluiu de capitania para a típica vila colonial portuguesa e, em 1605, para o estatuto de cidade, que, pouco a pouco, se foi expandindo.
A capital angolana é, hoje, uma cidade em plena transformação. Mas, pelos seus diferentes distritos e municípios, ainda se registam problemas estruturais de fundo.
Os esforços das autoridades animam os munícipes de Luanda, que, em contrapartida, exigem mais investimentos para transformar a antiga cidade de Loanda numa referência em África.
No quadro de mais um aniversário da cidade, que já figurou entre as mais belas do continente africano, na década de 1970, a Angop traz, a partir de hoje, uma reportagem especial com vários ângulos sobre a história e o dia-a-dia dos seus habitantes.
Retrata-se, nesta abordagem, a história da cidade, o seu desenvolvimento, os investimentos e os problemas de fundo nos sectores da hotelaria, urbanização, mobilidade rodoviária, do turismo, do desporto, da energia e águas.