26.8 C
Loanda
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Jovens chamados ao debate das leis

PARTILHAR

 - portal de angolaO Ministério da Comunicação Social reuniu ontem, em Luanda, com o Conselho Nacional da Juventude para discussão e recolha de contribuições sobre o Pacote Legislativo da Comunicação Social, diplomas que vão regulamentar as actividades de publicidade, televisão, radiodifusão, Conselho Nacional de Comunicação Social e a carreira profissional dos jornalistas.
A sessão de ontem, que decorreu no Centro de Imprensa Aníbal de Melo, teve a participação do director do Centro de Documentação e Divulgação do Ministério da Comunicação Social, Drumond Jaime, que sublinhou a importância da contribuição da juventude no Pacote Legislativo da Comunicação Social.
“O Ministério da Comunicação Social continua aberto às contribuições de toda a sociedade e principalmente da juventude. Sabemos que a grande maioria dos jornalistas e funcionários da Comunicação Social é jovem, por isso a juventude não pode estar fora da discussão do pacote legislativo da Comunicação Social”, disse.
Drumond Jaime afirmou que o Ministério pretende leis aceites por todos, tendo apelado a uma participação activa de toda a sociedade: “temos assistido a críticas de alguns círculos que não acreditam muito na abertura e sinceridade com que debatemos o pacote legislativo da comunicação social. O correcto seria que as pessoas se juntassem aos esforços do Ministério da Comunicação Social e dentro desse âmbito fizéssemos uma discussão uniforme para se chegar a um ponto que satisfaça a todos”.
O jornalista e jurista Eduardo Magalhães, que apresentou o pacote legislativo da Comunicação Social, disse que o Ministério quer encontrar consensos para a aprovação de um quadro jurídico. Eduardo Magalhães disse que o projecto-lei do Conselho Nacional da Comunicação Social surge da necessidade de regular as atribuições, competências e composição deste órgão administrativo independente que tem autonomia financeira e património próprio.
O jornalista da Rádio Nacional de Angola disse que o diploma dá mais poderes de intervenção ao Conselho Nacional de Comunicação Social que passa a exercer actividades de regulação e supervisão, enquanto função essencial que vai assegurar a objectividade, isenção da informação e a salvaguarda da liberdade de expressão e de pensamento na imprensa. O também jurista falou dos limites do exercício da actividade da radiodifusão. Esclareceu aos membros do Conselho Nacional da Juventude que no exercício da rádio difusão ficam de fora as associações e partidos políticos, organizações sindicais, patronais e profissionais.
Acrescentou que podem exercer esta actividade as pessoas colectivas, públicas ou privadas e cooperativas: “as igrejas, partidos políticos e as associações sindicais e sócio-profissionais não vão poder ter acesso ao exercício da actividade de radiodifusão”, disse.

 

 

 

Fonte: Jornal de Angola

spot_img
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
spot_imgspot_img
ARTIGOS RELACIONADOS

Todas as atenções estão voltadas para o Congresso Extraordinário do MPLA

Por: Reginaldo Silva (Jornalista) Continua no segredo dos deuses o conteúdo da proposta de “ajustamento estatutário” que o 8ºCongresso Extraordinário...

COP29: Em oposição a Trump, China abre-se à UE durante negociações sobre o clima

A China tem uma oportunidade na cimeira climática COP29 de marcar pontos com a União Europeia, potencialmente aliviando as...

Fluxos financeiros ilícitos atingem anualmente 88,6 mil milhões de dólares em África, realçando a urgência de uma estratégia de combate regional

As perdas em África devido aos fluxos financeiros ilícitos (FFI) ascendem a cerca de 88,6 mil milhões de...

Novo relatório da ONU sobre a dívida de África: desmascarar mitos e identificar soluções sustentáveis

O relatório da ONU de 2024, "Desvendando a dívida da África: em direção a uma solução duradoura e durável",...