Na apresentação desta proposta, que será discutida ao longo dos próximos meses com o Conselho Europeu e com o Parlamento Europeu, e que merecerá certamente objecções de vários Estados-membros que têm vindo a reclamar contenção também ao nível europeu, o executivo comunitário justifica o aumento de quase 7 por cento em pagamentos com a necessidade de honrar os compromissos com os Estados-membros.
Em causa está a necessidade de, em 2013, último ano do período orçamental 2007-2013, a União ter de pagar as autorizações pendentes, outra rubrica do orçamento, correspondente aos valores que a União se compromete a pagar em contratos, ou seja, promessas de comparticipações comunitárias, explicando a Comissão que será no próximo ano que muitos Estados-membros apresentarão as respectivas contas.
Bruxelas garante, por outro lado, que a sua proposta de orçamento é focada na promoção do crescimento e emprego, e prevê cortes em despesas administrativas e outras.
Fonte: Lusa / SOL